sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Em cena dias 12 e 13 de Dezembro


A Carbonária

Uma récita-atentado

de Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso

Sinopse

A Carbonária é um trabalho concebido e interpretado por Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, motivado pelo episódio histórico do assassinato do Rei em Portugal e do papel activo das organizações de inspiração republicana, entre as quais a Carbonária Portuguesa, no acontecimento.

Esta “récita-atentado” é uma proposta performativa que cruza a evocação da instauração da República no nosso país com uma reflexão sobre o Portugal contemporâneo. Os três autores (e performers) escolheram trabalhar a obra “Porque Morreu Eanes” do escritor Álvaro Lapa (1978), um texto construído a partir da técnica do “cut up”, popularizada por Brion Gysin e William S. Burroughs.

O espectáculo, produzido em dois períodos de residência artística (nos Laboratoires d’Aubervilliers, em Paris, e no Estúdio Zero, no Porto), investiga a exploração das formas visíveis na obscuridade (necessária à conspiração política) e a experimentação sonora da palavra, através da voz e do recurso a meios rudimentares operados em cena.

A Carbonária propõe, no cruzamento de diversas formas disciplinares (teatro, canto, artes visuais e literatura), a revisitação do texto de Álvaro Lapa, numa adaptação assumidamente livre. E com isso, pensar o país. Hoje.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Título

A Carbonária – Uma récita-atentado

A partir de

“Porque Morreu Eanes” de Álvaro Lapa

Concepção, encenação e interpretação

Ana Deus, António Preto, João Sousa Cardoso

Locais de Acolhimento

29 Novembro - Teatro Municipal de Bragança (Bragança)

4, 5 e 6 Dezembro - Casa Conveniente (Lisboa)

11 Dezembro - Teatro Sá da Bandeira (Santarém)

12 e 13 Dezembro - Estúdio Zero (Porto)

9 e 10 Janeiro – Oficina Municipal de Teatro (Coimbra)

Locais de Residência Artística

Les Laboratoires d’Aubervilliers (Paris)

Balleteatro (Porto)

Estúdio Zero (Porto)

Fotografia

PAT

Co-produção

Três Quatro Lente

As Boas Raparigas...

Ano de produção

2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Estado Crítico


O som dos tacões no soalho do teatro [BOAS]

Persona, de Ingmar Bergman, pel’ As Boas Raparigas
Porto, 2 de Outubro

Persona, o filme, é célebre por se referir ao próprio acto de filmar. Quando uma das duas personagens (ou metade de uma única) espeta o pé num vidro deixado pela outra, a fita acaba por queimar, dando lugar a fantasmas de cinema, como se o ferimento ficcional tivesse originado uma coisa infilmável. Em momentos cirúrgicos, a ficção é cortada, e o realizador lembra que se trata de um faz-de-conta. Um faz-de-conta de inspiração psicanalítica, claro, mas mesmo assim um faz-de-conta.

Em palco, é mais fácil recordar às pessoas que se está apenas a fingir. Basta o toque-toque dos tacões da menina no soalho para nos lembrar que afinal estamos no teatro. As revelações ou os picos de tensão de uma peça podem bem ser sublinhados por todo o tipo de coisas que nos chame de volta para a realidade, quando já pensávamos estar a salvo dela, num mundo de fantasia.

A encenação desta Persona para palco optou por não almofadar as solas de um dos pares de sapatos, dispensando o truque. Neste caso, o som dos saltos altos é usado para assinalar a inversão de papéis das personagens, ao mesmo tempo que afirma a materialidade incontornável dos corpos das actrizes. Há outros marcadores de que estamos num palco, o principal dos quais é o uso de uma cortina, aberta depois das primeiras cenas e fechada antes do ataque final. Esta e outras convenções, denunciadas com gosto, são usadas como trunfos da teatralidade: cada gesto desperta os sentidos, em especial o instinto espacial que, no cinema ou na literatura, costuma estar bem mais adormecido.

Mas o que desestabiliza a leitura, e incita o espectador a procurar significados ocultos, são os pequenos gatos escondidos com o rabo de fora. (Os passos na rua; a porta aberta para o pátio; o televisor com as palavras em sueco.) A figurinista, de cujo trabalho gosto em particular, faz maravilhas com os trapos. A presença dos corpos é tão ameaçadora como sedutora, revelando a pele das actrizes, mais trigueira, uma, mais láctea a outra. A montagem, que parecia mais difícil de reproduzir, por ser forma específica do cinema, foi incorporada neste espectáculo graças à agilidade no uso dos figurinos, adereços e cenário, e às diferentes atmosferas da iluminação, que ritmam uma espécie de mudança de planos. Assim, dá gosto ir ao teatro.

Esta fábula foi a melhor maneira de Bergman desabafar, rompendo o mutismo do ficcionista perante o olhar do garoto no gueto judaico de Varsóvia ou a serenidade do monge vietnamita imolando-se pelo fogo. A foto do Gueto e a filmagem do Vietname transcendem o mero noticiário, é óbvio, e representam o horror de modo arquetípico, ou não teriam lugar no guião de Persona, cuja metáfora é a divisão de personalidade entre a horrível verdade e a cara que mostramos. O apego de Vogler à verdade fá-la renunciar à fala, na impossibilidade de ser verdadeira perante o horror. Mas a que horror corresponde a resposta d’ As Boas? Que actos sanguinários são ocultados por máscaras de palavras? Privada da sua relação (metafórica) com episódios históricos exemplares, a revelação, por parte da mãe, do asco que tem pelo filho, perde a grandeza que nos horrorizaria até cairmos no mutismo, qual Electra do século XXI.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Persona de Ingmar Bergman


“Persona é o conhecimento, um terrível conhecimento sobre a nossa solidão, a nossa singularidade. A nossa capacidade de tocar um ao outro. É uma confissão dos nossos medos. Do homem, do fracasso, da morte. Persona é um drama sobre o desespero, o silêncio. Um terror indescritível da vida em todos os aspectos. É um drama sobre a sensibilidade da pele, dos rostos e das palavras não entendidas. Persona é uma ilusão estilhaçada. Uma vitória sobre o silêncio.“
Texto do trailer de Persona


Encenação│ João Pedro Vaz
Tradução│ Armando Silva Carvalho
Cenografia│ Cláudia Armanda
Design de Luz│ Nuno Meira
Sonoplastia│ Luís Aly
Figurinos│Catarina Barros
Elenco│Maria do Céu Ribeiro e Sandra Salomé


Persona, Suécia, 1966 – Guião de Ingmar Bergman


Sinopse

A actriz Elizabeth Vogler deixa de falar durante uma representação teatral de Electra. O seu mutismo em relação aos que a rodeiam é total, sendo então internada numa clínica. Não está doente, simplesmente optou pelo silêncio. Alma, uma jovem enfermeira, fica encarregada de tratar dela. Quando, a conselho médico, as duas se isolam numa ilha, passam a desenvolver uma intimidade e cumplicidade crescentes. Com isso estabelece-se uma constante troca de identidades.


Persona

Obra impregnada do conceito de pecado e principalmente da culpa, Persona é fiel aos temas recorrentes das obras de Ingmar Bergman. Em Persona, é visível a submissão do autor ao estilo a que ele sempre recorreu: a temática bastante densa e sempre pessimista, com poucos personagens, vivendo situações de crise intensa em ambientes quase sempre claustrofóbicos, mesmo que o cenário seja a paisagem de uma ilha. Sabendo que com Bergman vida e obra são conceitos indissociáveis, assinala-se que o filme foi confessamente concebido durante um período de profunda crise do autor, quando este se encontrava hospitalizado devido a uma pneumonia e em período de questionamento da sua actividade como director do Teatro Nacional de Estocolmo. Como ele próprio afirma: "Era necessário, por conseguinte, escrever qualquer coisa que apaziguasse a sensação de futilidade que sentia, a sensação de estar a marcar passo." Da mesma forma, PERSONA deixa claro os momentos em que o artista se vê impassível ao observar que, mesmo contra o seu desejo, a sua arte acaba por ser inútil enquanto modificadora da realidade, impassibilidade essa que acaba por determinar o retiro e o silêncio constante de Elizabeth Vogler.
Cine Atila Francis 08/07/2008



Porto
De 24 de Setembro a 2 de Novembro no Estúdio Zero
Terça a Domingo às 21h45
M/16


Estúdio Zero - Rua do Heroísmo,86 (Metro do Heroísmo)

INFORMAÇÕES E RESERVAS
225373265
asboasraparigas@gmail.com
estudio0.blogspot.com

Companhia subsidiada pelo Ministério da Cultura / DGArtes.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

WORKSHOP DE VOZ E EXPRESSÃO ORAL

As Boas Raparigas



A Companhia de Teatro As Boas Raparigas vai organizar um Workshop de Voz e Expressão Oral.


A voz como forma de desenvolvimento do potencial perceptivo, expressivo e criativo de cada um.



Este workshop dirige-se a adultos que precisam de usar a voz na sua profissão e que sentem necessidade de consciencialização, correcção, aperfeiçoamento ou reciclagem (jornalistas, locutores, advogados, professores)



Conteúdos:


Respiração


Corpo e voz


Som


Articulação


Ritmo e cadência


Elocução


Intenção


Emoção



“A convenção do teatro é que o coração apenas se exprime e se faz compreender pelos gestos e com o corpo – ou pela voz, que é tanto da alma como do corpo.” Albert Camus




Orientação: Maria do Céu Ribeiro



Datas: 12 e 19 de Abril; 3, 10, 17 e 31 de Maio; 7 e 14 de Junho.



Horário: das 14h00 às 18h00



Local: Rua do Heroísmo nº86, Porto



Limite de participantes: 12



Admissão: 30 Euros



Informações / inscrições: 225 373 265 asboasraparigas@gmail.com


http://www.estudio0.blogspot.com/


Breve currículo


Maria do Céu Ribeiro é co-fundadora da companhia “As Boas Raparigas…” onde tem desenvolvido o seu trabalho como actriz.


Formada em Teatro-Interpretação, foi aluna de Natália de Matos, Teresa Lima, João Lóio, João Grosso. Realizou um estágio em Londres com a professora de voz Julia Wilson-Dickson e frequentou seminários de voz com Luís Madureira.


Lecciona a disciplina de Voz/Expressão Oral na Academia Contemporânea do Espectáculo, desde 1998.


Nos últimos anos, tem sido chamada a leccionar Voz/Texto no curso de teatro da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.









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segunda-feira, 31 de março de 2008

4:48 PSICOSE


"Estou a escrever uma peça chamada Quatro Quarenta e Oito Psicose. Tem semelhanças com Falta, mas é diferente. É sobre uma depressão psicótica. É o que acontece com a mente de uma pessoa quando as barreiras que distinguem a realidade das diferentes formas de imaginação desaparecem completamente. De maneira que já não consegues estabelecer a diferença entre a tua vida acordado e a tua vida em sonho. E também, não consegues – o que é muito interessante na psicose – não sabes onde é que tu acabas e o mundo começa. Por isso, por exemplo, se eu fosse psicótica, eu não sabia literalmente estabelecer a diferença entre mim, esta mesa e o Dan. Fariam todos parte de um continuum. E as diversas fronteiras começam a desabar. Formalmente também estou a deitar abaixo alguns limites. Continuar a fazer a forma e o conteúdo num só. Isso tem-se vindo a provar extremamente difícil e não vou dizer a ninguém como o vou fazer, por isso se algum de vocês chegar lá primeiro eu ficarei furiosa. Seja lá o que for que iniciei com Falta, desta vez vai um passo mais à frente. E para mim essa linha é muito clara e vai desde Ruínas através de O Amor de Fedra até Purificados e Falta e até esta agora. Para onde vai depois disso não tenho ainda a certeza."
Sarah Kane (Trad.: PM)




As últimas notas sobre dor, angústia mental, cáusticos relatos do uso terapêutico de drogas, escritos por Sarah Kane, vão estar em cena no ESTÚDIO ZERO, de 10 a 24 de Abril, tomando novamente fôlego para os dias 1 a 18 de Maio, de Terça a Domingo sempre às 21h45.


Encenação: Luís Mestre
Tradução: Pedro Marques
Cenografia: Pedro Novo
Design de Luz: Luís Mestre e Manuel Pereira
Elenco: Daniel Pinto e Maria do Céu Ribeiro






Estúdio Zero - Rua do Heroísmo,86 (Metro do Heróismo)

INFORMAÇÕES E RESERVAS

225373265


estudio0.blogspot.com



terça-feira, 4 de março de 2008

Resultado final do concurso de cenografia para a peça "Psicose 4:48" de Sarah Kane






Queremos começar por agradecer a todos os que nos enviaram os seus projectos de cenografia para a peça "Psicose 4:48" de Sarah Kane.
Depois de uma análise apurada de todas as propostas cénicas enviadas, o júri decidiu escolher a cenografia apresentada por PEDRO NOVO, que cumprindo todos os critérios estabelecidos no concurso, foi considerada como a mais adequada ao trabalho artístico que a companhia desenvolve.







sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

RESULTADOS DO CONCURSO PARA CENOGRAFIA DE PSICOSE

Devido à qualidade das propostas apresentadas pelos candidatos à cenografia de Psicose 4:48, vimos por este meio informar-vos do adiamento da decisão final para quarta-feira, dia 4 de Março. Agradecemos desde já a vossa paciência.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

WORKSHOP DE INTERPRETAÇÃO de 26 a 28 de Fevereiro (20h30 às 23h30)

O workshop abordará o teatro de Sarah Kane, em particular a peça 4.48 Psicose, utilizando alguns excertos para o levantamento de situações características da escrita desta autora contemporânea. Procurar-se-á desenvolver um trabalho de interpretação, explorando as temáticas propostas pelo texto, sendo dada grande relevância à inter-relação entre a emoção e a palavra, na perspectiva do actor.

Nota: O trabalho efectuado durante o workshop poderá resultar na selecção de um dos participantes, para integrar como actor o elenco de 4.48 Psicose, produção das Boas Raparigas, com encenação de Luís Mestre.


Orientação: Luis Mestre


Destinatários: Alunos de teatro finalistas e recém-formados, actores em princípio de carreira

Datas de Casting a anunciar

Concurso de Cenografia 4.48 Psicose

As Boas Raparigas...

para fazer download em pdf. clique aqui

Regulamento de Participação

As Boas Raparigas... lançam este ano um Concurso de Cenografia, com o objectivo de galardoar o Projecto Cenográfico, com a integração numa das suas produções.

Esta iniciativa destina-se a estimular os cenógrafos, artistas plásticos e aderecistas para teatro, com experiência inferior a 3 anos ou que ainda se encontrem em fase de aprendizagem, assim como a revelar a existência de novos/as autores/as, através da apresentação de trabalhos criativos, e reger-se-á pelas disposições que em seguida se prevêem:

I – Dos/as candidatos/as

1. Poderão candidatar-se cidadãos/ãs com idade não inferior a 16 anos de nacionalidade portuguesa;

II – Dos trabalhos

1. Os trabalhos a apresentar consistirão em Projectos de Cenografia, obrigatoriamente originais e inéditos, redigidos em língua portuguesa e serão da exclusiva responsabilidade de cada autor/a candidato/a;

2. Os Projectos podem ser elaborados por mais do que um/a autor/a, em regime de co-autoria;

3. O Projecto tem como base o texto 4.48 Psicose de Sarah Kane;

4. A apresentação da produção 4.48 Psicose será feito de 10 de Abril a 18 de Maio de 2008 no Estúdio Zero, poderão ainda ser agendadas outras apresentações neste e noutros espaços, durante 2008 e 2009;

4.1 O projecto deverá ser suficientemente flexível, no sentido de permitir a adaptação a outros espaços que apresentem características diferentes das do Estúdio Zero

5. A pedido poderão ser enviadas plantas e aspectos técnicos do espaço Estúdio Zero através do correio electrónico, asboasraparigas@gmail.com;

III – Da entrega dos trabalhos

1. Os/as autores/as candidatos/as deverão apresentar os Projectos em exemplar único, em suporte papel e escritos em computador. Deverá ser também entregue um exemplar em formato CD-ROM;

2. O Projecto deverá incluir: memória descritiva, desenhos em 3D ou esquiços legendados, orçamento detalhado até o máximo de 1250€, bibliografia utilizada, identificação, morada, contacto, e-mail e curriculum vitae do autor/a ou autores.

3. Deverão ser entregues no Estúdio Zero localizado na Rua do Heroísmo nº 86, 4300-254 Porto até 22 de Fevereiro, inclusive, nos dias úteis das 14h00 às 17h00.

1º- Se o envio dos textos for feito pelo correio, o envelope registado terá necessariamente aposto um carimbo de expedição do dia limite mencionado acima ou de data anterior;

2º - Serão passados recibos de todos os envelopes entregues pessoalmente;

4. Os/as autores/as candidatos/as e os Projectos que não observem o disposto no presente Regulamento determinam a exclusão da candidatura;

IV – Do Prémio

1. Dos Projectos apresentados o Júri seleccionará um/a vencedor/a;

2. Não serão atribuídos prémios «ex-aequo», bem como poderá não ser seleccionado qualquer dos Projectos se o júri considerar que estes não se adequam à iniciativa proposta. O Vencedor/a acompanhará, na medida do possível, a elaboração cenográfica da produção 4.48 Psicose;

V – Do Júri

1. O Júri será composto por 5 elementos e é constituído por:

Luís Mestre, encenador da produção;

Luís Aly, Carla Miranda, Cláudia Armanda, Manuel Pereira, elementos da

Companhia “As Boas Raparigas…”;

2. O Júri decidirá com total independência, em plena liberdade de critério, e as suas decisões não podem ser objecto de reclamação, impugnação ou recurso;

VI – Disposições Gerais

1. O/a vencedor/a do Concurso será comunicado/a publicamente, a 29 de Fevereiro, através do site http://estudio0.blogspot.com e por e-mail;

2. Os Projectos não poderão ser, por qualquer forma, tornados públicos antes da comunicação do/a vencedor/a;

3. Os Projectos não premiados poderão ser levantados, até 30 (trinta) dias após a data da divulgação pública do vencedor do Concurso. Os Projectos não reclamados neste prazo poderão ser expostos no átrio do teatro durante a carreira da produção;

4. A entrega do Projecto equivale à declaração de conhecimento e aceitação, por parte do/a(s) respectivo/a(s) autor/a(es/as), de todas as condições previstas no presente Regulamento;

5. Os casos omissos serão resolvidos pel’AS BOAS RAPARIGAS... e as suas decisões não podem ser objecto de reclamação, impugnação ou recurso.