Howard Barker é um dos mais mais polémicos dramaturgos britânicos contemporâneos. Nascido em 1946, nos arredores de Londres, Barker é também encenador, poeta,pintor e autor de vários textosde teoria teatral. Em 1988 fundou a sua própria companhia, The Wrestling School, com o objectivo de produzir exclusivamente as suas próprias peças.
A companhia de Teatro As Boas Raparigas, fundada em 1993, na cidade do Porto, levou à cena cinco dos seus textos, dos quais quatro jáse apresentam editados pela editora Temas Originais com a colaboração d´As Boas Raparigas.
"As Possibilidades" (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho);
"Mãos Mortas" (Trad.: Pedro Cavaleiro) ;
"(Tio)Vânia" (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho) ;
“Mulheres Profundas/Animais Superficiais” " (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho).
Howard Barker é um dos mais mais polémicos dramaturgos britânicos contemporâneos. Nascido em 1946, nos arredores de Londres, Barker é também encenador, poeta,pintor e autor de vários textosde teoria teatral. Em 1988 fundou a sua própria companhia, The Wrestling School, com o objectivo de produzir exclusivamente as suas próprias peças.
A companhia de Teatro As Boas Raparigas, fundada em 1993, na cidade do Porto, levou à cena cinco dos seus textos, dos quais quatro jáse apresentam editados pela editora Temas Originais com a colaboração d´As Boas Raparigas.
"As Possibilidades" (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho);
"Mãos Mortas" (Trad.: Pedro Cavaleiro) ;
"(Tio)Vânia" (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho) ;
“Mulheres Profundas/Animais Superficiais” " (Trad.: Paulo Eduardo Carvalho).
A Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuiu o Prémio da Crítica, relativo ao ano de 2010, ao FIMFA e a João Paulo Seara Cardoso. O júri foi constituído por Alexandra Moreira da Silva, João Carneiro, Maria Helena Serôdio e Rui Pina Coelho. O mesmo júri decidiu ainda atribuir três Menções Especiais, respectivamente, a Miguel Guilherme (O Senhor Puntila e o seu Criado Matti, Novo Grupo/Teatro Aberto), Luís Castro/Karnart (Húmus) e ao colectivo de Mulheres Profundas / Animais Superficiais, espectáculo d’ As Boas Raparigas: Carla Miranda, Maria do Céu Ribeiro e Miguel Eloy.
A cerimónia da entrega destes prémios realiza-se no próximo dia 12 de Março (sábado), no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal (Lisboa), às 15h00, sendo livre a entrada.
Carla Miranda, Maria do Céu Ribeiro e Miguel Eloy (Mulheres Profundas / Animais Superficiais) Há já vários anos que As Boas Raparigas... nos surpreendem com interpretações irrepreensíveis e perturbadoras de um vasto leque de personagens do não menos perturbador universo de Howard Barker. O elenco do espectáculo Mulheres Profundas / Animais Superficiais (encenação de Rogério de Carvalho, tradução de Paulo Eduardo Carvalho), constituído por Carla Miranda, Maria do Céu Ribeiro e Miguel Eloy,
9 a 27 de Fevereiro Quarta a Domingo - 21h30 Estúdio Zero, Porto
”Histórias de Família”
Texto | Biljana Srbljanovic
Direcção de Actores | Daniel Pinto
Tradução| Maria do Céu Ribeiro
Interpretação | Cátia Guedes
Cristovão Carvalheiro
Miguel Lemos
Rita Lagarto
Desenho de Luz | Rui Monteiro
Figurinos | Lita Marcelino
Cenografia | Ana Gormicho e Daniel Teixeira
Sonoplastia | Bruno Pereira
Design Gráfico | Cristovão Carvalheiro
Produção | Bisturi
CO-PRODUÇÃO As Boas Raparigas e Teatro Bisturi
Apoios | TNSJ, Teatro do Bolhão, TUP, Teatro Bruto, Teatro do Frio, Fábrica da Rua da Alegria, Lipor
“Histórias de Família” de Biljana Srbljanovic
“ - Bem, meu filho, repete o que dissemos: Como é que um homem inteligente se deve comportar?
-Um homem inteligente respeita a regra: A cabeça na areia, o cu contra a parede.
-Exacto. E o que é que ele não deve fazer? Nunca a nenhum preço?
-Dizer o que pensa.
-Exacto. E a quem?
-Não interessa. Seja a quem for.
-Seja a quem for, meu filho, seja a quem for. O mesmo comportamento para todos: Não vejo, não ouço e sobretudo, especialmente e particularmente: NÃO PENSO. É isto?”
“Os heróis desta peça não são os pobres, nem pelo seu carácter, nem pela sua vida quotidiana.
São os cidadãos de um país em ruínas.”
Biljana Srbljanovic
Nasceu em 15 de Outubro de 1970 em Estocolmo, Suécia, naturalizada Sérvia, reside em Belgrado e, para além de ser dramaturga e política, é também docente da Faculdade de Artes Dramáticas de Belgrado.
Biljana escreveu 7 peças. As suas peças foram encenadas em 50 países. Em 1 de Dezembro de 1999, ela tornou-se a primeira escritora estrangeira a receber o prémio Ernst Toller.
A sua obra teatral valeu-lhe vários prémios, incluindo o prémio Selenic Slobodan, o prémio Osvajanje Slobode, o prémio Cidade de Belgrado e o prémio Sterija.
BISTURI
Entramos recentemente no mercado de trabalho como um grupo de jovens actores que se preocupa com a sociedade em que vive e que quer intervir artística e activamente no desenvolvimento da mesma. Interessa-nos trabalhar em laboratório, quer no plano do trabalho de actor, quer no plano da transposição à realidade social que se instala no Porto, Portugal, Mundo.
Temos lido e relido com especial atenção esta peça, que retrata uma realidade que não nos é, em primeiro plano, próxima, mas que ao reflectirmos sobre ela as temáticas tornam-se transversais. É do nosso total interesse expor, reflectir e trabalhar sobre os quadros familiares que a autora nos apresenta – são uma forma de exposição de uma sociedade enfraquecida pela educação nas crianças e de como tudo isto se manifesta já na idade adulta. E porque não revisitar as ‘’brincadeiras’’ e traquinices da infância, num turbilhão do faz-de-conta, num acto heróico-critico de sensibilização da nossa consciência e da do nosso público, sobre estas questões?
“As Boas Raparigas...” é um projecto de reconhecida credibilidade teatral que, sob a direcção artística de Rogério de Carvalho, estruturou profissionalmente uma nova geração de criadores com formação escolar, sendo pioneira da renovação teatral do Porto.