segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

ACOLHIMENTO


“CORAÇÕES EM FERRUGEM”

teatro de objectos, formas animadas e marionetas para todos

A partir dos textos Coração de Porco, A Gaiola, Amarela, A Velha e Coração com Ferrugem do livro E se amanhã o medo, de ONDJAKI


“Se o coração do homem não transborda de amor ou de cólera nada se faz no mundo!”


Falo do tema viagem através da viagem interna - a solidão e o pensamento, e também dos actos, do uso das línguas e dos sotaques.

Um espectáculo com sonoridades além-terras, que quer viajar em português, francês, inglês e na língua universal: corpos, emoções, gestos, imagens e sons.

Este espectáculo pode adaptar-se a diferentes tipos de espaços cénicos. Poderá ser apresentado ao ar livre sem perder no entanto o seu carácter intimista na sua relacão com o público.

O espectáculo é assegurado por três actores constantemente presentes em cena, e as marionetas claro. Dois portugueses e uma galesa.


A História

As personagens-marionetas-objectos queixam-se da solidão, acham-se esquecidos mas foram estes que esqueceram tudo e todos, e assim os seus corações foram morrendo. São estes os meus sobreviventes de corpos enferrujados, esquecidos, porque esqueceram.

O coração teima em bater, as personagens parecem nunca morrer.


Atmosfera dos textos:


- Uma mulher procura um novo coração porque a solidão mudou a cor deste.

- Sem sabermos como uma gaiola mistério engole a dona.

- Um viajante prefere viver a febre-amarela a ser vacinado.

- Uma velha que deixou de envelhecer, parada no tempo.

- Um lugar onde ninguém quer morar e onde tudo ganha ferrugem.

Luciano Amarelo / Teatro Bruto





Direcção Artística e Encenação - Luciano Amarelo

Interpretação - Kristin Fredricksson, Luciano Amarelo e Nuno Preto

Cenografia e Marionetas - Luciano Amarelo

Apoio - Sandra Neves e Kristin Fredricksson

Construção Marionetas - Sandra Neves e Kristin Fredricksson

Desenhos - Sandra Neves

Construção Cenário - Sandra Neves

Assistência à Construção - Joana Caetano

Direcção Técnica – Sérgio Julião

Sonoplastia e operação de luz e som – Miguel Frazão

Design Gráfico – João César Nunes

Registo e edição de imagem - Paulo castelo

Fotografia - Sandra Preto

Produção - Sara Leite e Susana Lamarão





Datas

7 a 13 de Janeiro de 2008

7, 8 e 9 – 10h30 e 14h00

10 e 11 – 14h00 e 21h45

12 – 16h00 e 21h45

13 – 16h00

Duração 45min.

M/ 6 anos


No Estúdio Zero (Rua do heroísmo, 86 junto à estação do metro)




quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

WORKSHOP ISL( IDADE SEXO LOCALIZAÇÃO)




O mundo de isl

Um workshop para a geração cibernética

A companhia de teatro As Boas Raparigas, vai levar a cabo entre os dias 17 e 22 de Dezembro, um workshop dedicado aos jovens entre os 12 e 16 anos, sobre SEGURANÇA NA INTERNET, fazendo uso de exercícios teatrais onde a questão da fantasia e da realidade, da identidade real e dos alter-egos virtuais são trabalhados teatralmente de modo a criar nos jovens a consciência dos perigos reais do mundo cibernético.

O workshop Isl? (iniciais para idade, sexo e localização) pretende sensibilizar os jovens para o fenómeno da Internet, para a liberdade que ela confere mas também alertá-los para o lado negro que prolifera na comunicação virtual.

Isl? pergunta ‘ o que é a realidade?’ para a Geração Cibernética. Num mundo onde é possível ao clicar de um botão, conhecer um milhão de vidas através de centenas de salas de chat, quando é que a fantasia se transforma em vida real?

Criado a partir de um esquema de exercícios teatrais, o workshop abordará temas como:

- A responsabilidade parental e pessoal

- A Fantasia e a realidade – onde começa um mundo e termina o outro?

- Alter Egos e Fraude identitária

- Segurança na Internet

- Liberdade e Fuga

- Contar histórias – os mundos que construímos para além da nossa existência quotidiana

-Construção de um site sobre segurança na Internet com os conhecimentos adquiridos no workshop.

Agradecemos a divulgação desta acção de formação junto da comunidade escolar.

INFORMAÇÕES GERAIS

Estúdio Zero (R. do Heroísmo, 65) – Porto (junto ao Metro Heroísmo)

Horário de formação: 14h30 às 18h00

Custo de frequência do workshop

25 euros

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ACOLHIMENTO


PÓLO-PÓLO

TEXTO: REGINA GUIMARÃES

ENCENAÇÃO: IGOR GANDRA

Duas criaturinhas assemelham-se à figura estilizada dos esquimós: fato peludo, gestos curtos e olhos vivos. Pochquente e o seu Avô Abominável das Neves irão viver, no decorrer do espectáculo, algumas aventuras polares.

Ursos polares, auroras boreais, bonecos e tempestades de neve, focas, exploradores do Árctico, submarinos sob a calote polar… Algumas das coisas que se poderão encontrar neste espectáculo de marionetas.

Pólo-Pólo é um divertimento destinado a todos os públicos a partir dos 3 anos de idade. É nossa intenção misturar o imaginário ligado ao quotidiano esquimó com as questões transgeracionais que decorrem das práticas de vida, da luta pela sobrevivência e do mistério da morte, procurando propor aos espectadores um leque o mais variado possível de modos de ver, viver e ver viver.

Pólo-Pólo terá a particularidade de ser apresentado dentro de uma espécie de Iceberg-tenda-igloo, de forma que os espectadores são envolvidos pelo espaço de cena. Pólo-Pólo retoma uma ideia de espectáculo enquanto espaço de partilha e de momento comum. Palco e plateia entrecruzam-se em vários momentos, concebendo uma fluidez entre estas fronteiras convencionadas.

Ficha do espectáculo:

Texto – Regina Guimarães

Encenação/Cenografia - Igor Gandra

Interpretação – Igor Gandra e Carla Veloso

Vídeo – Luís Espinheira

Figurinos e Adereços – Johanna Kaelcke

Ilustrações: Paulo Patrício

Desenho de Luz: Rui Maia

Operação de Cena: Ricardo Graça e Frederico Godinho

Direcção de Montagem – Frederico Godinho

Oficina de Construção – Ricardo Graça, Frederico Godinho, Vadym Furik

Fotografia de Cena: Susana Neves

Design Gráfico – Miguel Neiva, Ícone Design

Agradecimentos: Pax, Bianca, Marie, Katharina, Susana, Nuno Sanches Special thanks: Pedro Campos

Co-produção Teatro de Ferro / Festival Internacional de Marionetas do Porto

Duração do espectáculo: 50’ aproximadamente

Classificação: M/4 anos

De 5 a 16 de Dezembro´07
Escolas – Segunda a Sexta às 10h30 e 15h00

Público em Geral - Sábados e Domingos às 16h00

No Estúdio Zero
(Rua do heroísmo, 86
junto à estação do metro)

Informações e Reservas: 223700011/962569656

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ACOLHIMENTO

TAUTOLOGIAS

Os filhos são as coisas mais importantes do mundo!!
Serão mesmo?



As confissões tautológicas mais profundas e sinceras que todos os pais gostariam de fazer um dia, os desejos não reprimidos de todos os filhos expostos ao Santo Pai Natal, dores de parto, bonecas de Vúdu, a inveja histérica do pénis, não são aqui fragâncias mas sim um tiro no inconsciente mais consciente de todos nós, numa encenação de João Mota com os alunos da Escola Superior de Música e das artes do espectáculo.


De 13 a 20 de Novembro´07
todos os dias pelas 21:30 h

No Estúdio Zero
(Rua do heroísmo, 86
junto à estação do metro)

Info + reservas
tautologias-teatro.blogspot.com

tautologias.teatro@gmail.com

22 519 37 60 / 22 519 37 63

Cítica a Libração (II)

MINIMALISMO VERBAL
texto João Paulo Sousa
Quem conhecer o percurso da companhia As Boas Raparigas há-de notar que este é um dos raros espectáculos em que a encenação não ficou a cargo do seu director artístico, Rogério de Carvalho. Em Libração, essa tarefa foi assumida por Cristina Carvalhal que, em
parceria com a actriz Carla Miranda, assinou também a tradução da peça da catalã Lluïsa Cunillé. Reconfiguradas as expectativas em relação ao espectáculo, o que se nos depara é uma curiosa inversão dos domínios em que o minimalismo se faz habitualmente sentir nos trabalhos desta companhia. Se, com Rogério de Carvalho, é frequente que o palco se encontre reduzido a uma espécie de caixa negra, quase destituída de adereços e episodicamente rasgada por rigorosos feixes de luz, que abrem passagem a actores em confronto com textos longos e exigentes, agora o cenário inclui um mobiliário urbano específico, constituído por brinquedos de um parque infantil, a par de um banco, de um cesto do lixo e de um bebedouro. É tudo de ferro, gasto como se já não tivesse uso ou fosse apenas o eco de uma infância distante, áspero como também o chão se apresenta, mas servindo para o triplo encontro nocturno, sempre à volta da meia-noite, de duas mulheres. A desolação envolvente é explicitada pela presença destes objectos, todos dotados de uma rigorosa pertinência no contexto dos diálogos estabelecidos pelas personagens.
Por outro lado, é no texto que se encontra agora o minimalismo e a intensidade que caracterizam as produções de As Boas Raparigas. O despojamento verbal concretiza-
se nas frases curtas, incompletas, não mais, por vezes, do que vestígios de pensamentos, em sintonia com a escassez das informações que são prestadas, ao longo de toda a peça, sobre as mulheres que ali se encontram por três noites. Os silêncios, os movimentos ensaiados
e logo contidos, as expressões faciais, em suma, todos esses sinais de superfície passam a consubstanciar uma via de acesso decisiva para o conhecimento que o espectador pode compor das personagens. A ausência de referentes, mesmo de nomes, desloca a situação
dramática para uma lógica arquetípica, como se as duas mulheres pudessem ser substituídas por qualquer uma das espectadoras. Uma delas tem um filho (um miúdo cujo nome próprio é precisamente Miúdo, em mais um exemplo da diluição da individualidade que a peça nos
apresenta), a outra passeia cães alheios (nunca está bem certa do sítio em que eles estão, mas recusa-se a chamá-los, por considerar ridículo o nome de, pelo menos, um deles). É também disso que falam, embora com contenção, criando zonas equívocas nas tentativas
de comunicação que vão efectuando, ao mesmo tempo que os objectos lhes proporcionam situações próprias de um registo clownesco. As falas das personagens de Beckett erguem-se aqui como um pano de fundo difuso, em parte pela capacidade que também estas mulheres têm de gerar humor a partir de objectos do quotidiano, como é o caso da situação do guarda-chuva emprestado, que encrava e já não pode ser fechado. Isolar uma situação
destas e amplificá-la, precisamente porque toda a atenção está aí concentrada, corresponde a identificar a dimensão de absurdo e a ausência de sentido que pontuam tantos dos nossos gestos habituais. Na verdade, o processo consiste em separar um comportamento dos
restantes que poderiam enquadrá-lo, em suspender os nexos de causalidade que criavam um sentido para esse comportamento, o que se apresenta em perfeita sintonia com a ausência de referências externas das personagens.
A fragmentaridade intensifica a dor das duas mulheres, muitas vezes sem recurso às falas ou, então, sem que estas sejam suficientemente esclarecedoras. Isto significa que a peça não seria capaz de produzir nem metade do seu efeito se o trabalho das duas actrizes,
Carla Miranda e Maria do Céu Ribeiro, não tivesse correspondido plenamente às exigências do espectáculo. Esse é seguramente um dos pontos fortes de Libração,
dado que ambas constroem as respectivas personagens com uma segurança e um rigor notáveis. A adequação dos gestos às palavras adquire, assim, a força de uma rede em que a lógica se instaura quando percebemos retrospectivamente a relação que é possível estabelecer entre as diversas cenas. A descoberta, na terceira noite, da justificação para o barulho que, em plena escuridão, se fizera ouvir no início das duas noites anteriores é um
bom exemplo dessas ligações retrospectivas. Disseminado pelas vários brinquedos que constituem o parque infantil, o movimento de oscilação de um corpo em busca do equilíbrio, indicado no título da peça, pode, então, ser visto como uma metáfora abrangente, como o indício dessa procura incessante de escapar à solidão que parece conduzir as intervenções e os gestos das personagens. Que essa tentativa está condenada ao
fracasso é o que se percebe diante da parede que devolve as vozes das mulheres e as condena à presença do eco como interlocutor válido, assim as afundando numa soledade radical, destituída de qualquer esperança.
In Revista Obscena, Novembro de 2007


Critica a Libração

As Boas Raparigas trazem a Portugal a estreia absoluta da peça «Libração», de Lluïsa Cunillé
A descoberta do frioEncenada por Cristina Carvalhal e interpretada por Carla Miranda e Maria do Céu Ribeiro, a peça «Libração», da catalã Lluïsa Cunillé, parte do encontro entre duas mulheres num jardim de ferro. Fora de cena, aqui, no Porto, o encontro é no Estúdio Zero, até domingo, dia 4. Filipa Leal“Tanto faz.” “Tanto faz.” É possivelmente quando tudo importa que esta frase se repete. “Tanto faz.” Duas mulheres encontram-se à meia-noite num jardim infantil onde tudo é de ferro. “Tanto faz.” Duas mulheres encontram-se três noites seguidas, à volta de uma descoberta. “Tanto faz.” Uma tem um filho que deixa em casa. “Tanto faz.” Outra não tem os cães que vai passear, que são de outros donos. “Tanto faz”, repetem. Tanto faz que amanhã não venhas. Tanto faz que amanhã não venhas. “Tanto faz”: estas poderiam ser as palavras de ordem de «Libração». Estas são as palavras de quem espera tudo, de quem perde tudo, de quem não se sabe recuperar.A companhia de teatro portuense As Boas Raparigas (As Boas Raparigas vão para o céu, as más para todo lado...) apresenta esta peça pela primeira vez em Portugal. No contexto do teatro catalão, fala-se já no «caso Cunillé». E não é caso para menos. No caso de «Libração», ao ambiente criado pelo texto juntou-se o ambiente criado pela encenadora Cristina Carvalhal, ambos magníficos, e a entrega de duas actrizes ao duro cenário (da peça? dos dias?), à extrema fragilidade do humano.«Libração» significa “movimento como que de oscilação que um corpo, ligeiramente perturbado no seu equilíbrio, efectua até recuperar pouco a pouco”, anunciam. “O tempo: meia-noite em ponto. O espaço: um parque onde tudo é de ferro. No parque, mobiliário urbano onde se encontram imagens de infância: cavalos que chiam, placas que proíbem deixar os cães à solta, a ronda da polícia vigiando ciclicamente todas as presenças reais. As palavras, as estratégias, os reconhecimentos, as memórias, as necessidades”, acrescentam.Mas o que é, realmente, «Libração»? Que descoberta é esta? A resposta de Lluïsa Cunillé é breve e exacta, como exacto é o texto que nos apresenta: “É o encontro entre duas mulheres num parque de uma cidade durante três noites de lua cheia. Faz frio, talvez seja Inverno ou finais de Outono”.A poética da subtracçãoComo tão bem referiu o dramaturgo espanhol José Sanchis Sinisterra, “os textos de Lluïsa Cunillé surgem implacavelmente, salvo raras excepções, como testemunhos de uma impressionante vocação dramatúrgica que nenhuma indiferença ambiental poderá apagar”. Sinisterra insiste na “tenaz fecundidade” de L. Cunillé que, a seu ver, “diz muito do rigor, do compromisso e da honestidade desta autora que, como todos os verdadeiros criadores, escreve imbuída por uma profunda e decisiva necessidade interior. Escreve porque não pode evitá-lo, porque não pode deixar de o fazer: escrita e vida reclamam-se, exigem-se mutuamente. Assim como ela não necessita de reconhecimentos exteriores, também a sua escrita não depende deles. Brota irreprimivelmente do mesmo fundo que a faz viver”.Lluïsa Cunillé, que desde 1991 escreveu mais de 22 obras, aplicou, de acordo com o também crítico e encenador, uma “poética da subtracção” a diferentes zonas da teatralidade, com diferentes resultados: “Desde a total oclusão do referente e/ou do contexto situacional que torna francamente crípticos alguns textos – mas nem por isso desprovidos de humor, de lirismo, de dramaticidade, de intriga –, até à renúncia em desvendar, noutros textos, os antecedentes ou a motivação das personagens, a conexão entre as diferentes cenas que constituem uma obra, o nível de realidade de uma situação, o destinatário da palavra, a veracidade de uma informação ou de uma confissão e, sobretudo, a natureza dos vínculos afectivos e a intensidade subterrânea das emoções e sentimentos, a sua escrita realiza uma subtil e implacável exploração dos limites da opacidade”.A peça está em cena até ao próximo domingo, dia 4, no Estúdio Zero (Rua do Heroísmo, 86), de terça-feira a sábado às 21h45, e aos domingos e feriados às 17h00. Essencial será visitar este jardim de ferro. Porque só na aceitação do que perturba e faz frio e encanta não se perde o equilíbrio. Porque só a indiferença, essa sim, tanto faz. «Libração» fica em nós como um relógio que não parte. Que não pára.


Filipa Leal, in Primeiro de Janeiro, 5 de Novembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

DE 27 DE SETEMBRO A 4 DE NOVEMBRO DE 2007


LIBRAÇÃO significa “movimento como que de oscilação que um corpo, ligeiramente perturbado no seu equilíbrio, efectua até recuperar pouco a pouco.”

LIBRAÇÃO é o “encontro entre duas mulheres num parque de uma cidade durante três noites de lua cheia. Faz frio, talvez seja Inverno ou finais de Outono.” (Lluïsa Cunillé)
O tempo: meia-noite em ponto. O espaço: um parque onde tudo é de ferro, com o mobiliário urbano onde se encontram imagens de infância. No parque: cavalos que chiam, placas que proíbem deixar os cães à solta, a ronda da polícia vigiando ciclicamente todas as presenças reais... As palavras, as estratégias, os reconhecimentos, as memórias, as necessidades, o filho de uma e os cães da outra...
LIBRAÇÃO de Lluïsa Cunillé: ao longo de três noites, duas mulheres em redor de uma descoberta.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

AUTOR: Lluïsa Cunillé

TRADUÇÃO: Carla Miranda e Cristina Carvalhal

DRAMATURGIA: As Boas Raparigas… e Cristina Carvalhal

ENCENAÇÃO: Cristina Carvalhal

INTERPRETAÇÃO: Carla Miranda e Maria do Céu Ribeiro

VOZ OFF: Maria Fernanda Barros

DESENHO DE LUZ: Jorge Ribeiro

CENOGRAFIA E ADEREÇOS: Cláudia Armanda

FIGURINOS: Catarina Barros

SONOPLASTIA: Luís Aly

DESIGN GRÁFICO: Rui Gonçalves

FOTOGRAFIA: As Boas Raparigas…

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Cândida Silva

MONTAGEM CENOGRÁFICA: Cláudia Armanda e Manuel Pereira

CONFECÇÃO DE FIGURINOS: Ana Maria Fernandes

CONSTRUÇÃO DE ADEREÇOS: Manuel Pereira

MONTAGEM DE LUZ: Manuel Pereira e Hugo Amaral

OPERAÇÃO DE LUZ E SOM: Hugo Amaral


UMA PRODUÇÃO DA COMPANHIA AS BOAS RAPARIGAS…

quarta-feira, 18 de julho de 2007

24 a 29 de Julho 2007

"Aquitanta" um texto contemporâneo que trata a resolução feminina na solidão e abandono amoroso. Altamente codificado, este monólogo fala da perda da companhia/referência masculina e oscila entre o amor e o ódio, o desespero e a esperança.
Pretende-se com ele fazer salientar uma espécie de universo feminino inerente a uma qualquer personagem divina e/ou mitológica. Esta foi a proposta feita, não só às actrizes, mas também a toda a equipa de trabalho. Um mínimo denominador comum que faça com que este texto pareça próprio de uma mulher mediana actual ou de uma Ofélia pós moderna.
João de Castro

Texto: Carlos Alberto Machado
Encenação: João de Castro
Elenco: Cátia Gomes e Silvana Brochado
Figurinos: Paula Graça
Espaço Cénico e Adereços: João de Castro
Desenho de Luz: Rui Monteiro e Diana Pimenta
Sonoplastia e Vídeo: Nuno Veiga
Produção: Cátia Gomes e Paula Graça

Terça a Sexta: 21h30
Sábado e Domingo: 15h30

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Convidamo-lo a assistir à ultima série de apresentações do espectáculo AVIDA no Porto, nos dias 14, 15 e 16 de Junho, pelas 21.30h, no Estúdio Zero.Um evento multimédia e performativo que nos fala do quotidiano, do adulto que somos, do mundo... que é muito grande... e das unhas dos pés que ainda mexem... da vontade de bazar daqui prafora...AVIDA explora mundos particulares de 15 pessoas que vivem em 3 comunidades e que assumem alguma actividade artística no seu quotidiano. Pedaços destas vidas, são expostos no palco, confrontadas com as palavras e a acção de três actores - cada um deles com todo um universo para revelar e sugerir.


15 testemunhos em vídeo mais 3 actores em cena, numa deriva performativa que se estende desde a memória da infância até à ideia da morte. Esta proposta inovadora e refrescante fala-nos do que é ser adulto hoje, neste país, num registo que vai da tragédia à comédia. Um outro modo de fazer teatro, de conviver com os multimedia no teatro, de comunicar com o espectador.Este é um tempo mutante. O tempo de um novo adulto, que navega num novo mar de informação, hábitos flutuantes, vento de mudança e uma canção de esquecimento. Neste novo contexto, o adulto apreende a sua perenidade, a sua falibilidade, e reinventa-se ou, pelo menos, reavalia-se. Sente a necessidade da reflexão contínua como estratégia necessária numa existência livre mas sujeita a constantes contingências económicas e sociais.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O CORTE de MARK RAVENHILL pelos ASSÉDIO

17 de Maio a 10 de Junho Estúdio Zero
Terça a Sábado às 21.30 h. Domingo às 16.00 h.
Duração aprox. 90 minutos
M17


Sinopse:

Paul é um alto funcionário do Estado. Aparentemente razoável e cioso dos trâmites da Administração, Paul aplica o Corte, uma punição cirúrgica ancestral que a opinião pública há muito critica e que a sua própria família combate. Susan, a sua mulher, vive ensimesmada em dramas domésticos desproporcionados, que amortece com calmantes, enquanto Stephen, seu filho, se envolve em movimentos estudantis pela abolição do Corte. O retrato oblíquo desta família revela uma preocupação latente com o conforto e com a cordialidade, como se fossem o substituto natural do afecto. Quando o poder troca de mãos, perante a força da mudança política e a exigência de que se prestem contas, Paul passa a ser o réu justo, ou o bode expiatório, face a um novo quadro de valores e a um novo modelo de humanidade. O carácter precário das instituições e da consanguinidade é posto a nu, num texto que alia o humor e a imprevisibilidade a um amplo conhecimento das relações humanas. Umas vezes dúbio, outras desconcertantes, O Corte vive, sobretudo, da torção propositada de um certo horizonte de expectativas.

Tradução
Constança Carvalho Homem
Encenação
João Cardoso
Cenografia
Sissa Afonso
Figurinos
Bernardo Monteiro
Desenho de Luz
Nuno Meira
Sonoplastia
Francisco Leal
Operação de luz
Bruno Santos
Operação de som
João Oliveira
Costureira
Fernanda Resende


Interpretação
Diana Couto
Hélder Guimarães
João Cardoso
Luciano Amarelo
Rosa Quiroga
Sandra Ribeiro

sexta-feira, 4 de maio de 2007