segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Acolhimento no Estúdio Zero "O casamento" de Nikolai Gógol




de 8 a 11 de Setembro, pelas 21h30 no Estúdio Zero

Sinopse

Podkoliossine, um personagem à procura de noiva.

Kotchkariov, um amigo a tentar ajudá-lo.

Agafia Tikhonovna, outra personagem à procura de noivo.

Fiokla Ivanovna, a conselheira.

Uma sala.

Omeleta, Anutchkine, Zevakine e Podkoliossine, demasiados pretendentes reunidos.

Jogo.

Casamento?

O Teatro Bandido, companhia estabelecida na cidade do Porto, surge, em 2009, do interesse conjunto de finalistas da ESMAE e ex-alunos do Balleteatro em continuarem a sua pesquisa na área teatral. Assenta numa lógica de trabalho em colectivo e explora a criação de novas linguagens e de objectos teatrais que estabeleçam uma relação mais íntima entre o meio artístico e o meio social, almejando a mobilização de diferentes públicos para ver e ouvir teatro. Trabalha sobre textos originais e de autor. O primeiro espectáculo da companhia, Chamava-se Ermo, é uma produção original e foi apresentado no Fórum Cultural de Ermesinde, em Maio de 2010.

Ficha técnica e artística: Texto: Nikolai Gógol; Tradução: Orlando Neves; Encenação: Joana Magalhães; Cenografia: Carina Gaspar; Figurinos: Filipa Rodrigues; Desenho de luz: Pedro Nabais; Banda Sonora: Filipe Ribeiro; Operador de Luz: Pedro Nabais; Operador de Som: Filipe Ribeiro; Interpretação: André Figueira, Catarina Santos, Cecília Ferreira, Fábio Alves, Joana Magalhães, Joana Vale, João Costa, Ricardo Bueno, Tiago Regueiras; Músicos: João Carvalho (eufónio), Jorge Pinheiro (pratos), Leandro Nogueira (clarinete), Luís Castro (tuba), Nuno Ferreira (trompete); Produção Executiva: Afonso Santos, Joana Magalhães, Joana Vale, João Costa; Design Gráfico: Ricardo Mendes.

Uma produção do Teatro Bandido

Género: Comédia. M/12

Reservas: 917 173 032

Estúdio Zero - Rua do Heroísmo nº 86 (Junto ao metro do Heroísmo) Porto.

sábado, 28 de agosto de 2010

"A GAIVOTA"



"A Gaivota", de Anton Tchekov, uma criação Ao Cabo Teatro, estreia a 15 de Setembro.


A estreia foi um fiasco, em São Petersburgo, corria o ano de 1896. Reza a história que Anton Tchékhov abandonou o teatro jurando a si mesmo não voltar a escrever para o palco. No final da temporada, a peça era já um êxito e acabaria por se tornar o emblema do Teatro de Arte de Moscovo de Stanislavski e companhia. Que assim tenha acontecido não deverá surpreender, pois que é a contradição – entre sucesso e fracasso, como entre sonho e realidade ou entre as convenções e as “novas formas” – que atravessa A Gaivota, peça com que o TNSJ abre a temporada 2010-2011. Rodeado pelos seus mais regulares colaboradores, Nuno Cardoso acerca-se deste teatro que fala de si próprio e ama a vida toda, acrescentando à sua galeria de belos vencidos as personagens de Tréplev, Arkádina, Nina e Trigórin – criaturas que persistem em colocar a fasquia da existência muito acima da sua capacidade de impulsão, gente irresistivelmente votada ao fracasso, ou a descobrir a insuficiência de todo o êxito. É o regresso de Nuno Cardoso ao universo do dramaturgo russo, depois de nos ter surpreendido com Platónov, produção do TNSJ considerada pelo jornal Público como o melhor espectáculo teatral de 2008, também merecedora de uma Menção Especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. “Subimos o pano às nove e meia em ponto, quando nasce a lua.”

de Anton Tchékhov
tradução António Pescada
encenação Nuno Cardoso
cenografia F. Ribeiro
figurinos Storytailors
desenho de luz José Álvaro Correia
sonoplastia Luís Aly
assistência de encenação Victor Hugo Pontes
interpretação Cristina Carvalhal, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho
co-produção Ao Cabo Teatro, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Aveirense, Teatro Maria Matos, TNSJ
colaboração As Boas Raparigas


TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO - 15 de Setembro a 3 de Outubro.
Quarta a Sábado às 21h30, Domingos às 16h00
Informações 800‑10‑8675 (Número grátis a partir de qualquer rede)