segunda-feira, 28 de março de 2011

ACOLHIMENTO ESTÚDIO ZERO



Ossário de Mark O'Rowe


PORTO

De 1 a 9 de Abril no Estúdio Zero

Quarta-feira a Sábado às 21h30

Duração aproximada - 90 min

M/16


Tradução Francisco Luís Parreira Encenação João
Cardoso Cenografia Sissa Afonso Figurinos Bernardo
Monteiro Desenho de luz Nuno Meira Sonoplastia
Francisco Leal Interpretação Constança Carvalho
Homem, Isabel Queiroz, Rosa Quiroga

Uma produção da ASSéDIO - Associação de Ideias Obscuras


Ossário é “sobre um lugar ficcional na Irlanda, uma pequena cidade abandonada por qualquer espécie de bondade, na qual todo o tipo de transacções, sejam elas físicas, comerciais ou emocionais, têm lugar a um nível violento e desumano. É como uma espécie de cidade de fronteira, sem leis, é a história de três mulheres diferentes que decorre durante um período de seis horas, e é basicamente sobre esse pequeno vislumbre de bondade, essa tentativa de sobreviver num lugar tão completamente perdido e desumano” (Mark O’Rowe). Três personagens, três mulheres, três monólogos, três narrativas que se cruzam para nos contar uma história passada algures num território entre o pesadelo e a realidade. Através da alternância de intervenções monologadas, multiplicam-se as visões sobre um mesmo conjunto de acontecimentos violentos, servidas por uma linguagem ágil, inventiva e veloz, erguida da sarjeta às alturas da mais surpreendente poesia.

Bilhete normal: 7,5 €
Bilhete Estudante, Cartão Jovem, Sénior: 3,75 €

Estúdio Zero : Rua do Heroísmo nº 86 - (Junto ao metro do Heroísmo ) 4300-254 Porto
22-5373265
asboasraparigas@gmail.com


INFORMAÇÕES E RESERVAS


ASSÉDIO – Associação de Ideias Obscuras
Rua Nova da Alfândega, nº7, sala 202 / 4050 – 430 430 Porto
T. 91 2900070
www.assedioteatro.com.pt / assedio@vodafone.pt

terça-feira, 15 de março de 2011

ACOLHIMENTO ESTÚDIO ZERO

HOLIDAY

FORA DE PORTAS TNSJ

ODISSEIA: DIA MUNDIAL DO TEATRO

Normal0 21 falsefalsefalse PTX-NONEX-NONE PORTO

De 24 a 27 de Março no Estúdio Zero

Quinta-feira a Sábado às 21h30

Domingo às 16h00

Duração aproximada 1:20

M/12





concepção e direcção
Adriano Cortese
texto
Raimondo Cortese
desenho de som
David Franzke
desenho de luz
Niklas Pajanti
cenografia
Anna Tregloan
interpretação
Paul Lum, Patrick Moffatt
produção
Ranters Theatre (Austrália)



É o regresso ao Porto da companhia australiana Ranters Theatre, dos irmãos Cortese (Adriano, o encenador; Raimondo, o dramaturgo) e dos talking heads ou tagarelas compulsivos que habitam o seu teatro. Visitaram-nos pela primeira vez em plena Capital Europeia da Cultura, num PoNTI que durou todo o ano de 2001; voltaram em 2003, à boleia de Coimbra – Capital Nacional da Cultura; e regressam agora, a bordo do Odisseia, para celebrar o teatro e o seu Dia Mundial. De Holiday pode-se dizer que é uma gentil provocação. Num pacato dia de férias, dois estranhos descansam junto a uma piscina. Nada têm para fazer, e provavelmente nada têm para dizer. Todavia, sob diálogos aparentemente inconsequentes e longos silêncios, circulam fantasias íntimas, ansiedades e culpas encapotadas, inquietações que se plasmam em inesperadas canções barrocas, cantadas a cappela pelos actores em calções de banho. Uma incursão nas complexidades do chamado “homem simples”, feita num frugal quadro cénico, uma das imagens de marca da companhia de Melbourne, a par do primado absoluto de uma representação viva.

Esta peça sobre nada contém magníficas camadas de temas estimulantes. Apesar de não sabermos nada de importante sobre estes dois homens, cada palavra e cada frase ganham muito mais sentido porque quem eles são, a sua identidade e relação um com o outro, é algo que está a ser construído instante a instante. Não há história, no sentido de uma narrativa em desenvolvimento, apenas uma sequência de momentos cristalinos que podem ir de aborrecidos a belos num só salto. O cenário de Anna Tregloan – uma caixa branca intensamente iluminada que contém a piscina, várias cadeiras e um par de bolas de praia – contradiz a complexidade que palpita sob a simplicidade aparentemente minimalista da peça. As interpretações de Lum e Moffatt são requintadamente moduladas e refinadas, produzindo um naturalismo que nunca parece forçado. Os irmãos Raimondo e Adriano Cortese têm vindo a criar uma poderosa obra sob a égide dos Ranters, e esta peça afável, de tonalidades subtis e intelectualmente rigorosa é claramente um dos seus melhores trabalhos.

John Bailey - The Age (19 Aug. 2007).


Atendimento e Bilheteira :

Informações 800‑10‑8675 (Número grátis a partir de qualquer rede)
22-3401910 begin_of_the_skype_highlighting              22-3401910      end_of_the_skype_highlighting begin_of_the_skype_highlighting              22-3401910      end_of_the_skype_highlighting
bilheteira@tnsj.pt

Estúdio Zero
: Rua do Heroísmo nº 86 - (Junto ao metro do Heroísmo ) 4300-254 Porto
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